Plano de projeto Solidariedade
Escola São Caetano – 2015
(elaboração: Lucas Adriano dos Santos,
Matheus Zaro, Rodrigo Souza da Silva e Viviana Furlan[i]
Disciplina:
Filosofia
Nível de Ensino: Médio
Série:
A atividade foi planejada pensando-se em sua aplicação para ambas às turmas de 2º
e 3° anos em oficinas de sensibilização e introdução à elaboração e assunção
livre de algum projeto solidário pelas turmas a ser estendida em múltiplas
ações durante o ano.
Problema filosófico: O que é ser solidário? Quando sou solidário e quando faço caridade? Há distinção entre solidariedade e caridade? Ações só são solidárias quando voluntárias? O que torna minha ação voluntária? Só há solidariedade quando há necessidades? Cuidar do outro é solidariedade?
Tema da unidade: Ética: sensibilização e assimilação da ação
solidária virtuosa e atemporal. O que é ser solidário?
Período de execução do plano: esta 1ª etapa para assimilação
do tema, o sábado solidário terá duração de 4h. O projeto irá se estender ao
longo do ano em futuros encontros, atividades e ações na comunidade, a
continuidade temporal e espacial visa extrapolar fixações, surgindo de acordo
com as elaborações individuais das turmas em seus encontros extraclasses e a
disponibilidade de execução das ações estipuladas em cada subprojeto alternativo
e independente do horário escolar. A duração prevista é que sua dinâmica se
estenda ao longo do ano, mas que se projete para além se em possíveis
voluntariedades dos alunos envolvidos.
Avaliação: Devido á iniciativa dos próprios
alunos em concordância aos debates surgidos na temática do primeiro encontro no
sábado, ficou descartada qualquer forma de participação do projeto como
ferramenta de avaliação escolar visto sua contradição à própria ideia de
voluntariedade intrínseca à solidariedade. Assim, ficam descartadas avaliações de
‘peso’ escolar, pela sua transposição em análise da condução e efetividade do
projeto sem fins para além de sua natureza solidária.
Objetivo geral:
Contribuir
a constituição de referenciais éticos internos crítico-reflexivos sobre o agir
humano solidário atemporal, a fim de identificar formas e áreas de atuação
solidária ao seu alcance na própria comunidade, proporcionando reconhecer-se
como possível ser agente capaz de projetar e conduzir ações solidárias consequenciais
frente ao seu exercício em prol do cuidado com o outro livre de
intencionalidades subjetivistas ou reconhecimentos, culminando na construção autônoma
de intervenções geradas por cada turma a se concretizarem ao longo do ano para
além do âmbito e calendário escolar.
Conteúdos constituidores da aprendizagem:
- Escolhas, decisões e ações;
- Juízos morais e juízos éticos;
- Ética e ação solidária;
- Solidariedade x Caridade;
- Postura crítica-reflexiva
- Influência das virtudes em ações voluntárias e involuntárias;
Metodologia:
A
oficina terá uma temática específica que conduzirá uma abordagem ao estímulo do
posicionamento crítico reflexivo entre escolhas tomadas diante da ação
solidária com intuito de instigar a produção própria de referenciais e
distinções entre solidariedade e caridade culminando na construção e assunção
de um projeto solidário dentro de sua comunidade. Assim os alunos estarão envolvidos
em uma ação contínua ao longo do ano para perceberem a importância da
solidariedade para além de ações imediatas.
O
projeto inicia-se com uma sensibilização prévia com a inserção dos bolsistas em
visitas e conversas abertas promovendo um estudo de campo e estimulando o olhar
crítico do aluno sobre as condições de sua comunidade e a relação de
necessidades que ela comporta junto aos seus juízos analíticos.
Neste
momento inicial todas as turmas serão convidadas a pensar e observar as
demandas solidárias que percebem ao seu redor e com estas iniciou-se uma
construção conjunto do que seria ser solidário para cada um deles. Os frutos
desta ação e debate inicial serão a base do projeto que irá começar a ganhar
forma mais consistente no primeiro encontro dialógico que ocorrerá durante toda
a manhã do sábado solidário do calendário da escola, em dois momentos
distintos.
Neste
dia serão mobilizadas as oito turmas com diferentes abordagens e dinâmicas de
acordo com suas características condizentes aos seus diferentes níveis: 1°, 2° e
3° anos. Cada turma terá uma oficina de dinâmica adequada a ela, sendo que os
primeiros anos terão contato com abordagens sartrenianas e nietzschinianas como
referenciais a uma construção dialógica e coletiva do conceito e da distinção possível
entre solidariedade e caridade. Já, para os segundos e terceiros anos, dentro
deste mesmo objetivo serão apresentados respectivamente referenciais
aristotélicos e epicuristas aos segundos anos e com os terceiros a
solidariedade será embasada a um olhar foucaultiano em uma das turmas e
schopenhaueriano na outra.
Apesar
de diferentes perspectivas sobre um mesmo foco, cada turma será provocada com
dilemas e/ou problemas a serem confrontados pelos alunos em grupos a fim de
aplicar aos conhecimentos construídos coletivamente ao longo da oficina,
culminando no registro final em um cartaz a ser exposto na escola e projeção de
referenciais possíveis a construção de algum projeto voluntário solidário.
Todo
este processo se dará na primeira parte da manhã com duração de 1h e meia,
seguindo após um segundo momento que seguirá das 9h às 11h e 30min. Esta
segunda etapa será dedicada para a exposição das necessidades pesquisadas por
cada turma junto a um bolsista que ficará como seu padrinho ao longo do ano
neste projeto solidário ao qual, em sua liberdade de escolha, assumirão
responsabilidades e ações em longo prazo na criação de um engajamento solidário
próprio. Haverá um espaço para debate e escolha de um foco de ação solidária
inicial para assunção em um projeto autônomo, além do desenvolvimento de ações
múltiplas para concretização o mais próxima possível da voluntariedade
solidária e não apenas de ações imediatas, garantindo também espaços a
intervenções diretas de impacto a sua comunidade.
Serão
apresentados no final da manhã os oito projetos elegidos por cada uma das oito
turmas com os bolsistas como seus padrinhos de acompanhamento extraclasse e a
partir disto dar-se-á início a uma maratona de solidariedade e criatividade que
deverão se prorrogar ao longo do ano letivo com atividades complementares a
serem desenvolvidas tanto pelos bolsistas junto aos alunos quanto por eles
próprios que, conjuntamente ao término do ano letivo, finalizar-se-á com a
pintura dos muros externos da escola sob a temática, olhar e ideias solidárias
dos alunos que se engajaram além da representação em registro artísticos de
suas ações desenvolvidas.
Projeto Solidariedade Escola São Caetano 2015
para aplicação junto aos 2° e 3° anos do Ensino Médio:
Ética: sensibilização e assimilação da ação solidária virtuosa e atemporal.
O que é ser solidário?
Objetivos específicos:
ü
Perceber-se
como sujeito constituído de “liberdade e responsabilidade” para promover ações
solidárias;
ü
Construir
referenciais (ou aristotélicos, ou schoupenhauerianos, ou foucaultinianos, ou
epicuristas de acordo com as turmas de estudo respectivamente 202, 302, 301 e
201) à conceituação de solidariedade a fim de analisar ações voluntárias ou
involuntárias com base nos referenciais filosóficos norteador de cada turma que
são: voluntariedade aristotélica, vontade pura e compaixão schoupenhauerianas,
relação de poder em Foucault e por último, felicidade, prazer e dor epicuristas;
ü
Identificar
necessidades solidárias como chaves desencadeadoras de ações solidárias a fim
de projetar soluções;
ü
Reconhecer
diferentes perspectivas de solidariedade, percebendo a existência de ações com elementos
de curto e longo prazo;
ü
Perceber
a existência do outro e suas necessidades, construindo referenciais de como é
possível cuidar do outro;
ü
Distinguir
valores morais e solidários coletivos de determinantes individuais e/ou
egoístas na criação de ações solidárias dentro de sua comunidade;
ü
Assimilar
o ato de pensar antes e no próprio agir solidário, a fim de evitar excessos ou
atos irresponsáveis;
ü
Construir
um projeto solidário à longo prazo, exercitando os referenciais trabalhados nas
oficinas ao longo do ano.
Materiais
necessários para segundos e terceiros anos:
v
12
cópias do arquivo “charges introdução”
v
03
cópias do arquivo “Notícia-problema terremoto Nepal (por Matheus)”;
v
03
cópias do arquivo “Notícia-problema Nepal 1”;
v
03
cópias do arquivo “Notícia-problema Nepal 2”;
v
03
cópias do arquivo “Notícia-problema Nepal 3”;
v
05
cópias do arquivo “Aristóteles e ação solidária voluntária”;
v
05
cópias do arquivo “Epicuro e a solidariedade”;
v
05
cópias do arquivo “Schopenhauer”;
v
05
cópias do arquivo “Solidariedade para não dizer que sou egoísta (Foucault)”
v
04
cópias do arquivo “Plano de ação São Caetano”
v
16
cartazes para registro oficinas primeiro momento;
v
16
canetões para cartazes;
v
Opcional:
04 cartazes (para expor o comprometimento em um projeto solidário a escolher)
Início da Primeira
Etapa Sábado Solidário 2015: Condução das atividades nas oficinas dos segundos e terceiros anos:
(Apresentação pessoal com
introdução de charges e breve debate + ou – 10min)
Sensibilização
e Problematização:
A turma já
dividida em três grupos receberá uma cópia do arquivo Charges Solidariedade x
Caridade (charges selecionadas que problematizam o tema de forma lúdica). Após
a leitura seguirá um debate provocativo ao tema conduzido inicialmente pelo
bolsista responsável, abrindo-se a interação dos alunos. Simulação de um
possível debate: Do que as charges falam? O que vocês veem em comum nestas
charges? Lembram o que já falamos sobre solidariedade e caridade? Elas aparecem
nas charges? De que forma? É possível ver diferenças? E vocês, conseguem saber
quando suas ações são solidárias e não de caridade? Como podemos saber quando
uma ação é realmente solidária? Muitos filósofos trazem algumas ideias sobre
isso. Hoje vamos ver como ________ pode nos ajudar aqui. (Ou Aristóteles ,ou
Epicuro, ou Foucault, ou Schopenhauer –
preencher de acordo com sua turma)
Investigação: Concluída esta breve introdução,
serão entregues aos grupos as folhas para leitura e debate sobre os
referenciais teóricos específicos criados para a sua turma, podendo ser um
destes abaixo:
(para este momento reservar + ou
– 20 min.)
Turma
201: Folha Epicuro (Rodrigo) felicidade e sua relação com o prazer e a dor
Turma
202: Folha Aristóteles (Viviana) diferenças entre ato voluntário e involuntário
Turma
301: Folha Foucault (Lucas) as relações de poder e a solidariedade
Turma
302: Folha Schopenhauer (Matheus) vontade ‘verdadeira’ e a noção de compaixão
Aqui,
cada bolsista responsável deverá conduzir a leitura intercalando um diálogo
aberto aos alunos com perguntas norteadoras de acordo com sua exposição de
caracterização da ação solidária em diferença da ação de caridade frente à
abordagem e perspectivas filosóficas próprias.
Terminado
essa dinâmica, partir-se-á para uma aplicação prática da solidariedade com
auxilio de uma notícia em que a solidariedade se faz necessária explicitamente:
O terremoto de Nepal do dia 25 de abril seguido de outro nesta semana no dia 12
de maio sem tempo sequer de conseguir estabilizar-se em recuperação do primeiro.
Para esse momento será descrito o ocorrido numa visão sintetizada, mas geral da
criticidade da situação dos nepaleses.
(+ ou – 5 min. para uma breve
exposição da notícia)
Conceituação
e aplicação: Feito isso já será encaminhada a etapa final deste primeiro
momento no qual a turma, dividida nos grupos, irão receber uma segunda notícia-problema,
(diferente para cada um) ambas extraídas de alguma situação verídica para ser
analisada quanto ao seu potencial de solidariedade ou não baseados nos debates
anteriores.
Esse
momento servirá para perceber a capacidade de julgamento da natureza de uma
ação de acordo e com a ajuda dos referenciais filosóficos construídos
coletivamente no momento anterior. Assim, cada grupo deverá ler e interpretar
as ações contidas na sua ‘mini-notícia’ recebida, refletindo e debatendo com
auxílio das questões norteadoras contidas dentro da própria estrutura da
notícia montada para esta atividade.
Esboços das notícias selecionadas:
Notícia-problema I: Solidariedade Estrangeira
A enorme massa de terra indiana já foi separada do seu
atual continente. Cerca de 25 milhões de anos atrás se chocou com a Ásia
formando as altíssimas montanhas do Himalaia. Porém, essas placas ainda hoje se
movimentam ao longo do ano e essa pressão é causadora de terremotos no local.
Apesar de estar localizado numa região sujeita a abalos sísmicos, o Nepal é
pouco preparado para tais situações. As construções são frágeis e há falta de
treinamento para sobreviver a essas catástrofes. Mesmo assim, ainda é uma
região de grande movimentação turística, devido não somente às cadeias
montanhosas, mas também a presença de inúmeros patrimônios históricos,
culturais e espirituais. Palácios e templos sofreram pela fragilidade tanto
quanto outras construções e moradias, que gerará enormes prejuízos não somente
financeiros, mas com perdas das riquezas turísticas devido ao despreparo.
Essa atratividade do local fez com que houvesse muitos
estrangeiros visitando o local no momento da catástrofe, despreocupados e sem
preparo algum para enfrentar esse tipo de situação inesperada. Poucos são os
turistas com condições de sobrevivência e assim muitos optam por ‘fugir’ o mais
rápido possível. Porém, outros como o paulista Rodrigo Melvin, que já havia
passado por terremotos e furacões, quando morara nas Ilhas Cayman, no Caribe,
automaticamente buscou recursos locais para se proteger no SPA em que estava
alojado. Ele comentou que no início as pessoas estranharam suas atitudes, mas
que em alguns minutos já estavam fazendo o mesmo. Como percebeu o despreparo do
pessoal, então pôs-se a ajudá-los, organizando abrigos com sofás para todos e
orientando-os a se protegerem até acabar o perigo. Após conseguir sair seguro e
pegar suas coisas, retornou ao Brasil.
Vocês acreditam que a atitude de Rodrigo foi solidária?
Que outras ações solidárias poderiam ser promovidas em situações de risco como
furacões, enchentes, incêndios, terremotos...? Construa com seus colegas
algumas sugestões de solidariedade de curto e longo prazo que poderiam ser
prestadas de acordo com seus estudos e debates anteriores e após descreva ao
menos duas das ações criadas em um cartaz para AÇÕES DE CURTO PRAZO AÇÕES
À LONGO PRAZO
Notícia-Problema II: Aventuras Solidárias
A enorme massa de terra indiana já foi separada do seu
atual continente. Cerca de 25 milhões de anos atrás se chocou com a Ásia
formando as altíssimas montanhas do Himalaia, um dos fatores que desencadeia um
constante movimento de turistas, esportistas e aventureiros ao local. O monte
Everest, por exemplo, tem quase nove mil metros de altitude sendo o maior pico
da sua cadeia de montanhas. Porém, essas placas ainda hoje se movimentam ao longo
do ano e sua pressão faz com que a atratividade aumente, pois os picos do
Himalaia continuam a subir. O problema é que esses milímetros a mais que os
montes ganham ao ano provocam um constante acúmulo de energia que, quando
liberada, causa os terremotos no local. Nepal fica bem nesta divisa de
continentes e mesmo com a possibilidade de perigo está sempre recebendo
alpinistas amadores e profissionais, como no dia em que houve o intenso abalo
sísmico, deixando-os numa situação de grande risco. Um dos presentes era o
brasileiro Carlos Santalena, que mesmo já acostumado com avalanches, não o
impediu de vivenciar o medo. Diante de sua experiência, optou por cancelar suas
expedições e permanecer ajudando na reconstrução das casas. Enquanto outros não
viam a hora de retornar as suas terras natais e escapar daquele terror.
Sendo muitos dos presentes alpinistas ‘profissionais’
como Carlos, isso os obriga a ficar e prestar auxílio devido a sua maior
experiência com a estrutura montanhosa dos picos para facilitar os resgates, a
localização de desaparecidos ou na reconstrução de abrigos mesmo estando
suscetível a novos perigos ou ele poderia apenas pensar em ‘salvar sua pele’?
Sua ação descrita acima pode ser considerada solidária? Que outras ações
poderiam ser realizadas a curto e logo prazo em situações que, além de risco,
ainda contam com o despreparo? Descreva ao menos duas das ações criadas por seu
grupo em um cartaz para AÇÕES DE CURTO PRAZO AÇÕES À LONGO PRAZO
Ações
solidárias voluntárias ou caridades involuntárias
O terremoto que ocorreu nesta terça-feira (12/05) no
Nepal - o segundo de grande magnitude em três semanas - trouxe de volta o
pânico à população e minou a confiança de que o pior já havia passado, de
acordo com o missionário brasileiro Silvio Aparecido da Silva, que vive há 15
anos no país.
Silvio afirmou que o tremor, de magnitude 7,3, foi mais
fraco e durou menos tempo que o do mês passado, que matou mais de 8 mil e feriu
quase 18 mil pessoas. De acordo com as primeiras informações das autoridades
nepalesas, 16 pessoas morreram e 846 ficaram feridas nesta terça-feira.
Silvio trabalha no projeto "Meninas dos Olhos de
Deus", que resgata meninas do tráfico humano. Ele disse que o novo
terremoto abalou a confiança das crianças de que o pior havia passado: "O
terremoto foi forte, mas foi mais forte na alma das meninas", afirma.
Ele conta que as crianças e funcionários do projeto
voltaram a se abrigar em uma quadra esportiva como medida de precaução. Segundo
ele, os moradores de Katmandu também voltaram a armar suas barracas na rua,
como haviam feito no primeiro terremoto. Além disso, ele ouviu relatos de que
algumas casas, cujas estruturas já haviam sido abaladas com o primeiro tremor,
desabaram.
Com medo de tremor, crianças de projeto social voltaram
a se abrigar em quadra.
"A intensidade foi muito menor, eu nem senti, mas
as pessoas gritavam desesperadas. Há um pânico instalado. A população estava
voltando ao normal, mas agora estão entrando em desespero." "Mas
estávamos em casa fazendo uma reunião exatamente sobre os próximos passos,
sobre como superar e ir em frente. E agora isso será mais difícil."
O projeto liderado por Sílvio é ligado à ONG Missão
Cristã Mundial e abriga 150 meninas. Outros 17 brasileiros trabalham como
voluntários - alguns, no entanto, não permaneceram na ação voltando para o
Brasil após o terremoto do mês passado.
Segundo Aristóteles, percebemos duas formas de ação,
voluntária e involuntária. Você consegue perceber ou imaginar possíveis atos voluntários
e involuntários nesta reportagem? O trabalho dos que retornaram eram realmente
voluntário? E dos que ficaram? E vocês, caso fizessem parte deste grupo, como
agiriam diante deste cenário solidariamente?
Agora em debate no grupo de acordo com seus estudos
anteriores, criando e descrevendo ao menos duas ações de natureza solidária, de
curto e longo prazo, que sejam possíveis de se realizar na situação apresentada
acima. Após registrem em um cartaz para AÇÕES DE CURTO PRAZO AÇÕES À
LONGO PRAZO
(+ ou – 25 min. para leitura,
debate e criação de ação sobre a mini notícia)
Nesta
etapa final terão + ou – 25 min. para ler, dialogar sobre as questões e, em
consenso, criar ao menos duas ações solidárias possíveis de serem executadas
naquela situação exposta de curto prazo ou para além, com soluções de longo
prazo. Estas ações deverão ser reproduzidas em um cartaz junto à colagem da
notícia, a fim de expor na escola posteriormente.
(+ ou – 20 min. sendo reservado
5min. cronometrados para cada grupo expor)
Fechamento
da atividade:
Encerrando esta etapa, cada grupo terá cinco minutos para expor sua notícia e a
visão sobre o problema que recebeu para o grande grupo entregando o cartaz para
exposição.
(Toda ação da oficina totalizará
uma dinâmica de 1h e 30 min. de atividade)
Início da Segunda Etapa Sábado Solidário 2015:
(das 9h às 10h)
Momento de criação e exposição das
pesquisas (já iniciadas nas semanas anteriores) de cada turma junto aos seus
bolsistas ‘padrinhos’ que acompanharão todo o percurso de elaboração e
aplicação dos projetos amparados sob um novo olhar frente aos referenciais
construídos no primeiro momento. Agora, cada turma, a partir da sua escolha e/ou
criação final do tema central solidário, com orientação de um roteiro oferecido
(cópia da planilha: plano de ação solidário São Caetano 2015) irão iniciar uma
projeção de ações possíveis, desde especulações às demandas nesta área de
atuação, suas possibilidades de aplicação com acompanhamento de alcance, gerenciamento
de gastos, distribuição de tarefas para posterior seleção de ações efetivas.
Cada turma, depois de discutida e eleita sua
ação solidária na qual se comprometerão a desenvolver em longo prazo no decorrer
do ano, deverão por fim escolher dois representantes para apresentar este
projeto assumido, além de suas expectativas iniciais de organização e intervenção
dentro da sua comunidade, isso para a conseguinte etapa final desta manhã: a Plenária
Geral.
Etapa Final desta manhã do Sábado Solidário
2015:
(das 10h às 11h e 30)
Todas
as oito turmas se direcionarão ao pátio coberto onde, em uma Plenária Geral,
irão ter 5 minutos cada para expor seu projeto assumido, com possíveis ajustes
a eliminação de encontro de focos em ações iguais, diversificando assim a singularidade
de cada projeto a sua turma e seus respectivos voluntários. Esse roteiro final,
depois de discutida a viabilidade, será exposto em um local, a ser negociado
com a escola, para que se faça o acompanhamento de cada projeto ao longo do ano,
além da possibilidade de criação futura de alguma forma de acompanhamento
virtual e disponível a todos os grupos e pessoas interessadas a fim de ampliar
sua abrangência, na comunidade e até além.
ANEXOS (clique para fazer o download do arquivo em pdf):
[i] Bolsistas
integrantes do projeto PIBID – UCS/FILOSOFIA com subprojeto no âmbito da
formação ética.
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