Oficina sobre a finitude humana em Heidegger

PLANO DE UNIDADE DE APRENDIZAGEM: Ética em relação a finitude humana

Disciplina: Filosofia

Nível de Ensino: Médio

Problema filosófico: Como vejo a morte em relação ao mundo?

Tema da unidade: Finitude humana em Heidegger.

Período de execução do plano: 1 hora e 30 minutos de oficina.

Objetivo geral:

•provocar reflexões críticas viabilizando a atividade filosófica acerca da finitude e do ser-para-a-morte heideggeriano.

•possibilitar um auto reconhecimento sobre sua própria finitude e aceitação ante a conclusão de projeto existencial evidenciado pela morte.  

Metodologia:

A oficina iniciará às 08:15, em uma sala previamente disposta em círculo, após uma breve acolhida e apresentação do grupo, no qual cada um se apresentará de forma breve, socializando uma palavra que lhe remeta a ideia da temática proposta pela olimpíada de filosofia. Neste momento inicial será enfatizado o tema geral da olímpiada: “O cuidado com o outro: que diferença isso faz para nossas existências? ” E suas implicações acerca do tema proposto pelo tema da oficina buscando problematizações e solução das mesmas.

Para iniciar nossa temática interna, os estudantes serão convidados a analisar alguns desenhos que contenham por temática a finitude humana e o medo da morte. Neste primeiro momento de sensibilização eles serão convidados a perceber atentamente as imagens como processo inicial de chegar a conclusões pertinentes ao andamento do encontro.

As imagens terão como temática a presença de ícones relacionados à morte bem como a dificuldade humana em aceita-la como um processo natural, trazendo à tona a postura heideggeriana de finitude, do ser-para-a-morte. Neste momento haverão questões norteadoras, reivindicando uma maior atenção dos estudantes às imagens mostradas como por exemplo: O que estas imagens mostram? O que elas possuem em comum? A definição de morte apresentada pelas imagens remete à ideia de morte que vocês possuem?

Após a apresentação das imagens e uma breve discussão do que se trata, por volta das 08:45, serão apresentados cinco slides com algumas ideias de Heidegger em linhas gerais, promovendo assim o necessário para a construção de uma linha filosófica por parte dos alunos, criando um paralelo com o que foi discutido, sendo guiados assim, em meio às ideias de finitude humana, ser-para-a-morte e o desejo humano de perpetuar-se através de atos e ações.

Por volta das 09:10, será apresentada a música do cantor e compositor Raul Seixas – “Canto para a minha morte”, abrindo em seguida um diálogo em que a principal questão será: De que forma eu vejo a morte?

Assim como as várias formas de ver a morte, apresentadas pelas imagens, será proposto aos estudantes o questionamento de que forma eles percebem a morte, qual a relação das imagens com a música apresentada e, utilizando de simbolismos e ideias figurativas cada um deverá refletir acerca do tema e criar em grupo, uma produção teatral. Essa produção contará com o auxílio de um breve relato de representantes da turma 201 da escola São Caetano participantes da ação solidária promovida pela escola em parceria com o PIBID de filosofia da UCS. A idealização de uma encenação curta que se aplique à problemática investigada, deverá pensar uma apresentação de, no máximo 6 minutos, elaborando uma representação coerente de suas reflexões, embasando-se na ideia de finitude heideggeriana. Essa apresentação deverá ser elaborada e ensaiada até as 9:45 e após o intervalo, deverá ser apresentada ao grande grupo.

(09:45 até 10:15 – Intervalo)

10:14 até 11: 30 -  Apresentações teatrais.

11: 30 - fechamento e abertura de um espaço ao compartilhamento de experiências para algum eventual comentário pessoal sobre o envolvimento das peças na temática central.

11: 45 - entrega das lembranças de participação e encerramento das atividades.

Materiais a ser utilizados:

∙ Computador ou notebook.  

. Projetor.