Possibilidades de
Reconstrução Ética na Obra O Mágio de Oz
Plano de Unidade
de Aprendizagem
Disciplina:
Filosofia
Monitores
Pibidianos1:
Lucas Adriano dos Santos; Matheus Pinto Zaro e Patric Peres
Nível
de Ensino: Médio
Série:
A atividade pode ser aplicada em todas as séries do ensino médio,
pois ela pretende ser uma retomada às teorias éticas e a questão
da reconstrução de si já exercitadas anteriormente. No entanto,
pode ser utilizada também como atividade introdutória. Neste caso,
sugere-se um aprofundamento posterior quando a temática trabalhada
em atividades futuras versar sobre o eixo da formação ética.
Problema:
Qual a contribuição das teorias da racionalidade em René
Descartes, da liberdade Sartreana e do aspecto dionisíaco em
Nietzsche para a reconstrução ética do ser humano?
Tema
da unidade: Ética, Racionalismo, Liberdade, Tomadas de Decisão,
Reconstrução.
Período
de execução do plano: um
período de cinquenta minutos
Objetivo
geral: Revisitar teorias filosóficas utilizando-se da releitura
da obra O Mágico de Oz, segundo as alegorias de cada personagem,
realizando uma síntese reflexiva dos temas trabalhados durante o ano
letivo sobre o tema da reconstrução de si e da formação ética.
Conteúdos
constituidores da aprendizagem:
Racionalismo;
Natureza
Humana;
Liberdade;
Responsabilidade;
Ética;
Autonomia;
Resumo da Obra:
O Mágico de Oz conta a história de Dorothy Gale, uma órfã
que vivia numa fazenda do Kansas com seus tios e seu cachorro chamado
Totó. Num dia habitualmente cinzento, um ciclone acaba por se
centralizar bem sobre a casa de Dorothy. Enquanto seus tios conseguem
entrar no porão que servia como abrigo para essas tempestades,
Dorothy e seu cachorro se atrasam e ficam para trás, sendo levados
por muito tempo pelos ares até chegarem na terra de Oz.
Quando
ela chega lá, Glinda, que é a Bruxa Boa no Norte, lhe explica que
ela matou a Bruxa Malvada do Leste ao aterrissar com sua casa em cima
desta. É aí que Dorothy recebe os sapatinhos prateados mágicos
desta bruxa. Além disso, Glinda lhe dá um beijo na testa para que
ela ficasse segura durante suas aventuras em direção à Cidade das
Esmeraldas, que é onde o mágico de Oz vive. E ela precisa encontrar
esse todo poderoso mágico para pedir que ele lhe ajude a voltar para
o Kansas.
A
história quase todo mundo já sabe por antemão, mas para chegar à
Cidade das Esmeraldas, Dorothy tem que seguir por uma estrada de
tijolos amarelos na qual ela encontra outras três figuras incríveis:
o Espantalho, o Lenhador de Lata e o Leão Covarde. E esses três
personagens se juntam à Dorothy para também encontrar Oz e, cada
um, pedir algo para ele: o Espantalho quer um cérebro para pensar
como os homens, o Lenhador de Lata um coração para amar e o Leão
Covarde quer coragem para ser o destemido Rei dos Animais.
A partir do
encontro desses três personagens eles passam por diversas aventuras
até a conclusão da história de cada um.
Metodologia:
Nesta atividade o estudante é convidado a interagir com os
personagens da obra O Mágico de Oz e estabelecer possíveis relações
entre as características que delineamos neste plano a cada um
intencionalmente; propondo desta forma um enfoque filosófico de
formação ética. Para efeito de sensibilização será utilizado
apenas um resumo da obra no início da oficina considerando que o
tempo para aplicação da atividade não ultrapasse 50 minutos. Caso
exista a possibilidade de um período de tempo maior, a utilização
de trechos de filmes ou animações certamente poderá contribuir
para uma apropriação mais rica em termos de características de
cada personagem e da interação dos mesmos no enredo. Cada
personagem está associado a uma corrente filosófica. Dessa forma,
será possível investigar separadamente, de preferência em grupos,
de que forma cada teoria pode contribuir para a formação ética do
sujeito, sua importância no desenvolvimento da consciência ética,
pontos positivos e negativos de cada abordagem. O ideal é que o
estudante possa revisitar os temas que foram trabalhados nas
atividades anteriores fazendo uma reflexão crítica acerca dos
conceitos filosóficos de seu grupo. O professor é mediador da
discussão dentro dos grupos. É preciso buscar uma construção
argumentativa que não tenha como fim uma possível resposta que
feche determinada pergunta, mas sim o entendimento e a construção
de relações significativas entre os conceitos e sua implicação na
formação ética do indivíduo. Por isso, a parte final da atividade
com a produção escrita como planejamento da argumentação a ser
apresentada para o grande grupo é muito importante: não pelo
simples registro por parte dos alunos, mas principalmente como forma
de organizar um discurso autêntico que não encerra a discussão em
si mesmo, mas que abre outras possibilidades para a discussão dos
temas trabalhados em cada grupo que assume uma corrente filosófica
distinta.
Condução
das atividades em aula: Trabalharemos
com um resumo da obra “O Magico de Oz” de Lyman Frank Baum
(1901). A história da personagem Dorothy será a metáfora para o
tema a reconstrução do ser humano. Utilizaremos das personagens que
aparecem no percorrer da história como analogia a três visões
filosóficas de reconstrução trazendo teorias de Nietzsche, para o
Homem de Lata que ter um coração, Descartes, para o Espantalho, que
venera a racionalidade e Sartre em relação ao Leão, que procura
por coragem.
Sendo
assim a atividade será dividida em três grande momentos:
***1°
Momento (15 minutos): Apresentação resumida da obra, divisão
da turma em três grupos (um para cada personagem). Obervação:
No caso de haver mais tempo
para realização da oficina, sugerimos a apresentação de vídeo ou
animação após a leitura do resumo para que o contato com a obra
possa ser mais significativo.
***2° Momento (20
minutos): Após a apresentação inicial da obra literária cada
estudante receberá o resumo do personagem escolhido para o seu
grupo. Reunidos nos grupos é o momento de realizar a leitura do
material referente ao personagem escolhido. Neste instante também
deve ser promovida uma breve discussão acerca das características
filosóficas presentes no material. É recomendável que os alunos
organizem uma pequena argumentação escrita para que a apresentação
do seu posicionamento seja organizado e coeso.
***3°
Momento (15 minutos):
Após a reflexão dentro dos grupos será aberto o espaço de
discussão acerca das teorias filosóficas frente ao tema da
reconstrução e da formação ética do sujeito. Cada grupo
apresenta suas conclusões de acordo com o personagem/corrente
filosófica escolhido em um tempo de 5 minutos e após, caso exista
espaço de tempo suficiente, a discussão pode ser retomada pelo
grande grupo segundo a percepção individual frente a apresentação
de cada grupo.
Lista de
materiais de expediente utilizados:
3
Folhas almaço;
45
Impressões (fotocópias) para perfil do
personagem Leão
45
Impressões (fotocópias) para perfil do personagem Homem de Lata
45
Impressões (fotocópias) para perfil do personagem Espantalho
45
Impressões (fotocópias) para a folha contendo o resumo da obra
Anexos:
Transposições didáticas da obra O Mágico de Oz:
Resumo
O
Mágico de Oz2
Créditos da imagem: http://static.recantodasletras.com.br/users/89466/fotos/841110.jpg |
O
Mágico de Oz conta a história de Dorothy Gale, uma órfã que vivia
numa fazenda do Kansas com seus tios e seu cachorro chamado Totó.
Num dia habitualmente cinzento, um ciclone acaba por se centralizar
bem sobre a casa de Dorothy. Enquanto seus tios conseguem entrar no
porão que servia como abrigo para essas tempestades, Dorothy e seu
cachorro se atrasam e ficam para trás, sendo levados por muito tempo
pelos ares até chegarem na terra de Oz.
Quando
ela chega lá, Glinda, que é a Bruxa Boa no Norte, lhe explica que
ela matou a Bruxa Malvada do Leste ao aterrissar com sua casa em cima
desta. É aí que Dorothy recebe os sapatinhos prateados mágicos
desta bruxa. Além disso, Glinda lhe dá um beijo na testa para que
ela ficasse segura durante suas aventuras em direção à Cidade das
Esmeraldas, que é onde o mágico de Oz vive. E ela precisa encontrar
esse todo poderoso mágico para pedir que ele lhe ajude a voltar para
o Kansas.
A
história quase todo mundo já sabe por antemão, mas para chegar à
Cidade das Esmeraldas, Dorothy tem que seguir por uma estrada de
tijolos amarelos na qual ela encontra outras três figuras incríveis:
o Espantalho, o Lenhador de Lata e o Leão Covarde. E esses três
personagens se juntam à Dorothy para também encontrar Oz e, cada
um, pedir algo para ele: o Espantalho quer um cérebro para pensar
como os homens, o Lenhador de Lata um coração para amar e o Leão
Covarde quer coragem para ser o destemido Rei dos Animais.
A partir do encontro desses três
personagens eles passam por diversas aventuras até a conclusão da
história de cada um.
Perfis dos
grupos:
Espantalho
Cérebro
- Razão
Na
história este é o primeiro sujeito que Dorothy encontra pelo
caminho. Como todo Espantalho que se preze seu trabalho é o de
enganar os corvos espantando-os para longe da plantação de milho.
Ele relata a Dorothy que se sente muito sozinho ali em meio à
plantação, mas que acima de tudo tem orgulho de ser tão útil,
pois ajuda a garantir a colheita. Em dado momento, um corvo que
sobrevoava o local pousa no ombro do Espantalho e debocha, dizendo
que todos sabem que ele não é um homem, que é apenas mais um
Espantalho. Com isso, o Espantalho fica ainda mais triste e chega à
conclusão que necessita de um cérebro para se tornar um verdadeiro
humano. Dorothy conta que está indo em direção à cidade das
esmeraldas para encontrar o Mágico de Oz e oferece ajuda ao
Espantalho, afirmando que é possível que o Mágico de Oz possa dar
um cérebro ao Espantalho. O Espantalho, considerando a possibilidade
de realizar seu desejo de ter um cérebro, decide acompanhar Dorothy
em sua jornada.
O
Espantalho valoriza a racionalidade como aspecto indispensável para
considerarmos alguém como um ser humano. Incomodado pelo o que ouviu
do corvo ele considera que só podemos dizer que algo é um ser
humano, se este algo possui um cérebro, ou seja, se é um ser
racional. Além disso, segundo ele, é mais importante para um
indivíduo ter um cérebro que raciocina e que decide aquilo que é
melhor ponderando eticamente, do que ter um coração que pode fazer
escolhas tendenciosas baseado-se apenas em um sentimento de raiva ou
de ternura.
Racionalismo
é o ato de pensar, raciocinar, fazer o uso da razão, calcular: algo
que distingue os humanos dos outros animais em relação à escala
evolutiva. Isso quer dizer que através da razão podemos antecipar
certos acontecimentos (como planejar contar uma mentira, medir seus
efeitos e decidir contá-la ou não), e isso é determinante para
nossa formação ética. Segundo essa linha de pensamento, só é
possível considerar a ética em um ambiente onde há racionalidade.
Assim, não poderíamos afirmar, por exemplo, que os animais agem
eticamente, eles simplesmente agem instintivamente.
Dentre
os filósofos racionalistas, podemos mencionar René Descartes que
conseguiu através do seu método da dúvida metódica chegar a uma
de suas frases mais famosas: "Penso logo existo". Em linhas
gerais, Descartes demonstra que é possível duvidar de tudo, logo,
se eu posso duvidar de algo, posso ter a certeza, pelo menos, que eu
existo; afinal, quem duvida pensa, e quem pensa existe. Para
Descartes a razão é a origem do conhecimento humano e ela é quem
pode nos aproximar da verdade das coisas, pois ela é um meio mais
rigoroso de avaliar o mundo em relação àquilo que nossos sentidos,
que podem facilmente enganar nossa percepção, nos apresentam.
Homem de Lata
Coração
– Natureza
O Homem de Lata era um lenhador chamado Nick Chopper. Um dia ele se apaixonou por uma donzela chamada Nimmie Amee, que prometeu se casar com ele assim que ele tivesse dinheiro para comprar uma casa para os dois. A garota vivia com uma velha que a explorava nos serviços da casa, e não queria que ela se casasse.
A velha foi então até a Bruxa Má do Leste, e prometeu duas ovelhas e uma vaca se ela impedisse o casamento. A bruxa colocou um encanto no machado do lenhador, e quando ele foi cortar uma árvore, o machado decepou uma de suas pernas. Ele foi então até um ferreiro, que fez uma perna de lata para ele. O lenhador continuou tentando cortar árvores, pois precisava do dinheiro para comprar a casa. Cada vez que tentava, o machado cortava um pedaço de seu corpo, que era substituído por uma prótese feita de lata. Após muitas machadadas, quando ele finalmente perdeu o corpo todo - foi substituído por um corpo de lata - perdeu também o coração, e com ele o amor pela garota. Ele precisava então de um coração para voltar a amá-la. Um dia, voltando para casa, pegou uma forte tempestade e ficou todo enferrujado até ficar durinho. E foi assim que ele foi encontrado por Dorothy e pelo Espantalho, e rumou com eles para a Cidade das Esmeraldas em busca de um coração.
Homem de Lata deseja voltar a ser humano de carne e osso. Para isso, aceita participar da aventura de Dorothy em busca do Mágico de Oz. As habilidades do homem de Lata foram perdidas quando ele fora transformado. Desde então, a natureza passou a ser o seu habitat. A natureza é o ambiente em que se encontra sua verdade. Viver conforme ela talvez reviva sua essência de humano. Para esse Ser, o cérebro é o filho mais novo da natureza, por isso ele é o órgão mais imperfeito. A coragem é um sentimento que ele nunca compreendeu direito. Afinal, de que adianta a coragem, se a Bruxa Má do Leste tem mais poder que ele? O coração é a resposta para todas as perguntas. Sem um coração não vale a pena viver.
Friedrich Nietzsche é um dos filósofos a venerar a natureza. Para Nietzsche, o ser humano precisa pensar menos e viver mais. Filosofar menos e se apaixonar mais. Tolos são aqueles que não aproveitam a vida, pois cedo ou tarde morrerão. A natureza está aí, para nos indicar o que podemos e não podemos. Podemos viver, mas não viver para sempre. Podemos nos apaixonar e amar, mas não podemos esperar reciprocidade. O prazer com aquilo que se encontra aí é o caminho para a vida. Viver pelo prazer é ter prazer de viver.
"Repara que o outono é mais estação da alma do que da natureza". (Nietzsche)
A velha foi então até a Bruxa Má do Leste, e prometeu duas ovelhas e uma vaca se ela impedisse o casamento. A bruxa colocou um encanto no machado do lenhador, e quando ele foi cortar uma árvore, o machado decepou uma de suas pernas. Ele foi então até um ferreiro, que fez uma perna de lata para ele. O lenhador continuou tentando cortar árvores, pois precisava do dinheiro para comprar a casa. Cada vez que tentava, o machado cortava um pedaço de seu corpo, que era substituído por uma prótese feita de lata. Após muitas machadadas, quando ele finalmente perdeu o corpo todo - foi substituído por um corpo de lata - perdeu também o coração, e com ele o amor pela garota. Ele precisava então de um coração para voltar a amá-la. Um dia, voltando para casa, pegou uma forte tempestade e ficou todo enferrujado até ficar durinho. E foi assim que ele foi encontrado por Dorothy e pelo Espantalho, e rumou com eles para a Cidade das Esmeraldas em busca de um coração.
Homem de Lata deseja voltar a ser humano de carne e osso. Para isso, aceita participar da aventura de Dorothy em busca do Mágico de Oz. As habilidades do homem de Lata foram perdidas quando ele fora transformado. Desde então, a natureza passou a ser o seu habitat. A natureza é o ambiente em que se encontra sua verdade. Viver conforme ela talvez reviva sua essência de humano. Para esse Ser, o cérebro é o filho mais novo da natureza, por isso ele é o órgão mais imperfeito. A coragem é um sentimento que ele nunca compreendeu direito. Afinal, de que adianta a coragem, se a Bruxa Má do Leste tem mais poder que ele? O coração é a resposta para todas as perguntas. Sem um coração não vale a pena viver.
Friedrich Nietzsche é um dos filósofos a venerar a natureza. Para Nietzsche, o ser humano precisa pensar menos e viver mais. Filosofar menos e se apaixonar mais. Tolos são aqueles que não aproveitam a vida, pois cedo ou tarde morrerão. A natureza está aí, para nos indicar o que podemos e não podemos. Podemos viver, mas não viver para sempre. Podemos nos apaixonar e amar, mas não podemos esperar reciprocidade. O prazer com aquilo que se encontra aí é o caminho para a vida. Viver pelo prazer é ter prazer de viver.
"Repara que o outono é mais estação da alma do que da natureza". (Nietzsche)
Leão
Coragem
– Liberdade
O
nosso Leão covarde é o último personagem que Dorothy encontra em
sua caminhada. Na verdade, o Leão tenta surpreender o grupo
ameaçando morder Totó, o cãozinho de Dorothy, mas ela o defende e
chama o Leão de covarde por tentar atacar um animalzinho menor que
ele mesmo. Ela dá um sermão no felino dizendo que ele teve uma
atitude desprezível ao tentar atacar um grupo de indivíduos mais
fracos e de surpresa. Apesar disso, o Leão não contesta Dorothy.
Por outro lado, ele concorda e acrescenta que seu maior problema é a
covardia: - Imagine eu, o Leão, o rei dos animais, um covarde! Ele
não tem confiança em si mesmo, está sempre em dúvida sobre o que
fazer e, se puder, prefere nem fazer nada, fugir mesmo. Ele tem medo
até de conversar com os outros!
O
Leão tem um grande problema em mãos, porque ele sempre está
tentando fugir da sua responsabilidade de escolher, de se posicionar
frente a uma situação. A propósito, você conhece alguém assim? O
que acha desse tipo de comportamento? O Leão sabe do problema que
passa e tenta, ao acompanhar Dorothy até o Mágico de Oz, buscar
ajuda para tornar-se um indivíduo com mais coragem, mais seguro
daquilo que acredita.
A
coragem pode ser definida, filosoficamente falando, como a realização
livre e autêntica de uma vontade. Ou seja, ter coragem é, em certa
medida, ter liberdade para poder realizar o que se deseja sem
necessitar da autorização de uma outra pessoa, ou estar seguro de
si mesmo, fazer algo assumindo seus riscos por completo.
Segundo
o filósofo Jean Paul Sartre, somos todos obrigados a ter um
comportamento livre. Chega até a ser um tanto paradoxal dizer que
todos nós estamos presos à liberdade, mas é isso mesmo. A
liberdade, para Sartre, é uma das características humanas que
diferencia-nos de outros seres, porque nós podemos escolher, a todo
instante, de que modo nos posicionarmos frente a uma situação, seja
ela difícil ou fácil. Para Sartre inclusive, essa característica é
o que forma nosso caráter, pois "O importante não é o que
fazemos de nós, mas o que nós fazemos daquilo que fazem de nós."
JEAN PAUL SARTRE (1905-1980). Então a responsabilidade desse nosso
posicionamento é exclusivamente nossa, porque somos todos livres,
não podemos voltar atrás em um decisão, até porque, se decidirmos
por "não escolher" estamos assumindo um posicionamento que
diz respeito ao que assumimos ser.
REFERÊNCIAS
BAUM, Lyman Frank.O
Mágico de Oz.São Paulo: Ática, 1997. 152
p. Tradução de Luciano Machado.
__________________________________
1
Bolsistas
do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID) pela CAPES e Acadêmicos do Curso de Licenciatura Plena em
Filosofia pela Universidade de Caxias do Sul, Dezembro/2014.
2
Obra escrita em 1901 - Autor: Lyman Frank Baum (EUA)
Boa noite! Gostei muito dessa oficina organizada por vocês acadêmicos de filosofia. Há 27 anos leciono filosofia e já sinto-me sem ânimo para continuar, porém ao ter contato com esses trabalhos levantou um pouco o meu astral. Peço autorização para usar com minhas turmas do ensino médio. Obrigado!
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