domingo, 9 de outubro de 2016

Relato de experiência como Pibidiano


Me chamo Dani Bonai, e nesse breve texto irei falar um pouco sobre a experiência que estou tendo com o bolsista PIBID no curso de Filosofia da UCS. Meu interesse pelo programa surgiu, ainda quando estudava História na UPF, onde me graduei e tive a oportunidade de participar do programa. Por ser um programa que visa relacionar teoria e prática é uma excelente forma do estudante entender como funciona o contexto educacional de uma forma mais clara e direta. O que lhe dará mais certezas se o que busca é tal profissão mesmo. Impedindo, ou diminuindo as possibilidades, de quando chegar no contexto profissional perceba que não é exatamente como imaginava, e por isso, desista da profissão.

          Nesse sentido, quando participei do programa na UPF as oficinas propostas eram mais discursivas, embora, houvesse um bom nível de discussão sobre os temas abordados. Porém, o que estou percebendo, nesse breve percurso na filosofia, está ligado a um nível mais complexo de reflexão, pois, com efeito,  ocorre uma crítica e reflexão aos fundamentos já pressupostos. Dessa forma, na filosofia a ênfase atribuída a reflexão se liga a uma forma ainda mais abstrata de pensar o mundo, a sociedade, o ser humano, do que na história. O que torna a tarefa de pensar extremamente exigente e construtiva.

          Alguns estudiosos dizem que só podemos entender as coisas na sua historicidade. No entanto, cabe ressaltar que se o homem se constitui historicamente, é muito devido ao seu caráter de refletir sobre si, suas decisões, seu papel enquanto agente social, que está em contato frequente com outros sujeitos. Dessa maneira, a história possui um fundamento mais “palpável”, ou de uma forma mais clara, mais perceptível às pessoas, visto que, ela está ligada às temporalidades, mudanças, rupturas, falhas, continuidades. Assim, nos deparamos constantemente com a história sendo feita e refeita. O que, por conseguinte, gera uma sensação de proximidade. Como, por exemplo, o contexto turbulento na política que vivenciamos no Brasil. Mais tarde possivelmente seja visto como um golpe. Já a filosofia, por ser de ordem estritamente conceitual, gera certas dificuldades da retenção do seu conteúdo ao estudante. Logo, pensamos, como aplicar a filosofia? Filosofia tem apenas um sentido? Por que teoria e prática se confrontam em determinados momentos? Para que serve tal  conteúdo? Talvez, uma das tarefas da filosofia seja a de pensar questões importantes, sem uma única resposta, outrora, mediante um possível “consenso”.

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